Linha do Tempo

2024
2024

O Beato João Schiavo é destaque no desfile da Festa da Uva em Caxias do Sul

Dia 15 de fevereiro de 2024 foi o início da 34ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul. Nesta noite aconteceu o Desfile de Carros Alegóricos, no Centro, no coração da cidade de Caxias do Sul.

Grande foi a emoção do público e sobretudo dos amigos ao presenciar o bloco formado por pessoas homenageando os agricultores de Fazenda Souza e o Pe. João Schiavo, o primeiro Beato da Diocese de Caxias do Sul. Um espetáculo vivo e emocionante! Pe. João Schiavo, um Sacerdote Josefino que fez história nesta região e foi um missionário de uma Igreja acolhedora e misericordiosa, “uma Igreja em Saída”, conforme expressa o Papa Francisco.

Parabéns a todos os envolvidos neste trabalho, apresentando este Bloco do DESFILE.

Segue transcrição do texto, lido no Desfile.

Texto de apresentação do Distrito de Fazenda Souza:

O distrito de Fazenda Souza é conhecido como a terra dos hortifrutigranjeiros, destacando-se como grande produtor de frutas, verduras e legumes. As principais festividades do distrito são os almoços típicos e a Festa do Agricultor que ocorre de 2 em 2 anos e visa destacar a importância do agricultor, promovendo sua valorização, proporcionando lazer, entretenimento e oportunidade de novos negócios a estes trabalhadores, por meio de parque de exposições, desfiles típicos, apresentações artísticas variadas, almoço e café colonial, shows diversos, olimpíadas coloniais. A 12ª edição ocorrerá nos dias 26, 27 e 28 de julho e 02, 03 e 04 de agosto de 2024, tem como tema: “mãos simples, alimento sagrado” e é representada pela rainha Letícia Dorigatti, pelas princesas Márcia Luísa Andreolla e Nadine Speth Iahn e pelas embaixatrizes Camile Pessoa, Daiane Ferrigo, Eduarda da Silva e Larissa Felini. A religiosidade também está muito presente no distrito de Fazenda Souza, pois na localidade está sepultado o Beato João Schiavo. Sua capela é um lugar sagrado de peregrinação, onde devotos e amigos vão pedir por sua intercessão, além de agradecer as graças e milagres alcançados. Pe. João Schiavo dizia: PLANTEM MUITO...E COISA BOA...TANTO fora como DENTRO, E MUITO MAIS DENTRO DA TERRA, DO CORAÇÃO E DA ALMA”.

2020
2020

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVA  DENOMINAÇÃO DE TREVO BEATO JOÃO SCHIAVO

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou, dia 11 de junho de 2020, por unanimidade, em sessão virtual, o Projeto de autoria do deputado estadual Neri, o Carteiro (Solidariedade), que denomina o trevo de acesso ao distrito de Fazenda Souza, na Rota do Sol, como “Trevo Beato João Schiavo”. O projeto foi protocolado em agosto do ano passado, a partir de uma sugestão do vereador Gustavo Toigo, a pedido da Associação Amigos do Padre João Schiavo, logo depois da conclusão da obra na Rota do Sol. Os trabalhos estavam parados desde 2017 e o Deputado Neri, além de vereadores de Caxias do Sul e de outras lideranças muito se empenharam para a retomada e conclusão do trevo em junho de 2019, que trouxe mais segurança para toda a comunidade.

O trevo está localizado no km 155 da RSC 453, a Rota do Sol. Atualmente faz parte do percurso de peregrinação do Caminho do Padre João Schiavo, roteiro turístico religioso instituído pela Lei Municipal 8.127/2016 de Caxias do Sul, projeto apresentado pelo Vereador Gustavo Toigo.

Pe. João Schiavo, sacerdote da Congregação de São José, Josefinos de Murialdo, natural da Itália, chegou ano Brasil no ano de 1931, fixando residência no Colégio Murialdo de Ana Rech, onde foi Diretor. Neste estabelecimento de ensino em 1942, fundou a Escola Normal Rural Murialdo. Em Fazenda Souza abriu o Seminário Josefino. Em Caxias do Sul, fundou o Abrigo de Menores São José, para abrigar os meninos pobres e desamparados da cidade de Caxias do Sul. Hoje o estabelecimento denomina-se Colégio Murialdo Caxias do Sul e ainda continua dando assistência a um bom número de crianças e adolescentes desamparados. Em 1946 é nomeado Provincial da Congregação de São José. Em 1954, fundou a Congregação da Irmãs Murialdinas. Faleceu em 27 de janeiro de 1967. Está sepultado em Fazenda Souza. Foi Beatificado numa solene celebração nos Pavilhões da Festa da Uva em Caxias do Sul em 28 de outubro de 2017.

A Diretoria e Associação dos Amigos do Pe. João Schiavo agradecem ao Deputado Neri, o Carteiro, ao Vereador Gustavo Toigo, bem como todos os que se empenharam na apresentação deste projeto.

Bênçãos a todos do nosso querido e bem-aventurado João Schiavo.

2017
2017

O ANO DA BEATIFICAÇÃO DO VENERÁVEL PE. JOÃO SCHIAVO

No dia 04 de fevereiro de 2017, o Vaticano confirmou a beatificação do venerável Pe. João Schiavo.

A data escolhida foi dia 28 de outubro de 2017, com evento em Caxias do Sul.

O local definido foi nos Pavilhões da Festa da Uva. A celebração foi presidida pelo prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

O evento foi organizado pela Congregação dos Josefinos de Murialdo e Irmãs Murialdinas,  juntamente com a Associação dos Amigos do Pe. João Schiavo, com o apoio da comunidade caxiense. Milhares de fiéis, mais de 7.000, participaram do evento, de todo país e do exterior.

Foi um dia que ficará gravado na memória de todos  que participaram presencialmente ou que assistiram a cerimônia através das redes sociais.

2016
2016

Reconhecimento do Milagre

Em fevereiro de 2016 a Comissão de Médicos do Vaticano reconheceu, na documentação analisada, que a cura do Sr. Juvelino Cara, não tem explicação médico-científica; cumpriu-se mais uma etapa do processo em junho, com a avaliação positiva da Comissão de Teólogos do Vaticano, composta por sete estudiosos da Congregação das Causas dos  Santos que analisaram as orações feitas por intercessão do Pe. João Schiavo para obter a cura do caxiense Juvelino Cara; ocorreu em Roma, em outubro a reunião ordinária dos Cardeais e Bispos, etapa final do processo de Beatificação do Pe. João Schiavo. No dia 01 de dezembro de 2016, o Papa Francisco autorizou a Congregação das Causas dos Santos promulgar o Decreto de reconhecimento do milagre de cura do Juvelino pela intercessão do Venerável Pe. João Schiavo.

2015
2015

Venerabilidade

O Papa Francisco decretou em dezembro de 2015 a Venerabilidade do Pe. João Schiavo, após ter recebido o parecer da Comissão de Cardeais que analisaram a vida, virtudes de fama de santidade do Servo de Deus.

2011
2011

1º Seminário de estudos sobre o Servo de Deus Pe. João Schiavo

É a voz do povo que, percebendo a pureza e a integridade de vida, as virtudes heroicas e os milagres obtidos pela intercessão de um cristão falecido com fama de santidade, pede à Igreja de declará-lo Santo.

Antes e durante o longo e rigoroso Processo de Beatificação, a fama de santidade deve se manifestar e crescer cada vez mais.

Para isso e necessário conhecer a vida e virtudes de um Servo de Deus e divulgá-lo através dos meios mais variados.

Com esse objetivo e com a bênção e estímulo do Cardeal Ângelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos no Vaticano, a Postulação Geral de Roma e a Vice-Postulação do Brasil organizaram, com ajuda de uma preciosa e grande equipe de trabalho, o 1º Seminário sobre o Servo de Deus Pe. João Schiavo, no Centro de Eventos Murialdo, em Fazenda Souza, Brasil, nos dias 30 de setembro a 02 de outubro de 2011.

O evento iniciou as 18:30h com a recepção dos participantes e alojamento e, após a janta.

As 20:00h com o protocolo de abertura deu-se oficialmente o início das atividades do evento. Foram acolhidos todos os participantes do Brasil, da Argentina e da Itália, membros da Congregação dos Josefinos de Murialdo, Irmãs Murialdinas de São José, Membros do Instituto Secular, bem como, Membros da Comissão da Causa de Beatificação de Pe. João Schiavo, Membros do Tribunal Diocesano sobre o Milagre atribuído ao Pe. João, Leigos Amigos de Murialdo, Mães Apostólicas e amigos devotos do Pe. João Schiavo.

Compuseram a mesa:

O Superrior Geral dos Josefinos de Murialdo, Roma, Pe. Mario Aldegani.

O Postlador Geral, em Roma, Pe. Orides ballardin.

A Vice-Postuladora, no Brasil, Ir. Enedina Smiderle.

O Provincial dos Josefinos de Murialdo, no Brasil, Pe. Raimundo Pauletti.

A Provincial das Irmãs Murialdinas, no Brasil, Ir. Regina Manica.

A Ir. Leda Borelli, representando as irmãs Murialdinas e a Delegação de Mendoza-Argentina.

O Seminário constou de quatro Conferências, reflexões, trabalhos em grupos, celebrações de Missas, concursos de cantos sobre o Servo de Deus Pe. João Schiavo, apresentações de DVD e depoimentos de graças alcançadas.

O encerramento do 1º Seminário aconteceu na celebração Eucarística, as 11:00 do dia 02 de outubro e concluído com o Almoço.

 

2009
2009

Tribunal Eclesiástico Diocesano sobre o presumível Milagre

A fama de santidade do Pe. João Schiavo, continuava muito forte entre devotos da Caxias do Sul e em todo o Estado e no exterior. Muitas graças foram alcançadas. Entre elas a cura de Juvelino Cara, acometido de uma trombose mesentérica intestinal. Dr. Ademir Cadore, atendendo Juvelino, tentou fazer e cirurgia dos intestinos, mas não fez nada mais do que avisar os familiares que Juvelino teria umas três horas de vida. Dona Lourdes, esposa e os familiares, começaram a rezar ao Pe. João Schiavo, pedindo a cura de Juvelino. Juvelino foi para a UTI e depois de dias, volta para o quarto. Os intestinos começaram a funcionar e depois de mais alguns dias teve alta. Juvelino veio a falecer anos depois, no dia 11 de abril de 2022.

Em vista de um presumível milagre na cura de Juvelino Cara, decidiu-se realizar o Processo Diocesano sobre o presumível milagre. Em 19 de março de 2009 foi constituído o Tribunal Eclesiástico Diocesano, com os componentes:

 Pe. Álvaro Pinzetta - Delegado Episcopal.

Pe. Adelar Baruffi - Promotor de Justiça.

Dr. Daniel Parisotto - Médico Perito.

Valter Antonio Susin - Notário.

Ir. Enedina Smiderle - Notária adjunta.

Neste  dia 19 de março de 2009, deu-se a abertura do Processo e o Tribunal passou a receber os depoimentos dos médicos e enfermeiras que atenderam Juvelino e depoimentos de seus familiares mais próximos.  O processo foi encerrado no dia 12 de setembro de 2009. Todo este processo foi levado ao Vaticano, na Congregação pelas Causas dos Santos e acompanhado pelo Postulador Pe. Orides Ballardin.

No dia 1º de dezembro de 2016, o Papa Francisco, tendo ouvido Bispos e Cardeais, emite o Decreto reconhecendo o milagre atribuído à intercessão do Venerável Pe. João Schiavo, que levou à cura imediata de Juvelino Cara.

A Beatificação foi celebrada no dia 28 de outubro de 2017, nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, com a presença do Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, na ocasião representando o Papa Francisco. Participaram diversas autoridades, entre elas o Governador do Estado José Ivo Sartori, Prefeito de Caxias do Sul Daniel Guerra e  mais de sete mil pessoas, provenientes de vários estados brasileiros, do exterior, vindos do México, Chile, Argentina, Estados Unidos. Parentes do Pe. João Schiavo de Caxias do Sul e da Itália da cidade de Vicenza e Santo Urbano, sua terra natal.

No dia seguinte, foi realizada uma Missa de Ação de Graças, em frente à Capela do Beato João Schiavo, em Fazenda Souza, com a presença de vários Sacerdotes e devotos.

 

I

2008
2008

Inauguração do Memorial  do Pe. João Schiavo

Dia 27 de janeiro de 2008 inauguração do Memorial numa das salas do Centro Social Pe. João Schiavo em Fazenda Souza.

Neste espaço podemos observar um grande acervo de fotos e material usado  pelo Pe. João Schiavo.

Texto a ser melhorado....

 

2001
2001

Processo Diocesano sobre Vida e Virtudes

Diante do aumento da devoção foi realizado um abaixo-assinado, no dia 15 de agosto de 2001, para que o Bispo iniciasse um processo diocesano para analisar a vida e virtudes do Pe. João Schiavo.

 Dom Paulo Moreto, introduziu este processo sobre vida e virtudes, no dia 25 de outubro de 2001.

Teve como Postuladores: Pe. Honorinio Dall 'Alba e vice Ir. Elisa Anna Rigon.

O tribunal Eclesiástico Diocesano ficou composto com as seguintes pessoas:

Pe. Ernesto Roman - Juiz Delegado do Sr. Bispo

Pe. Álvaro Luiz Pinzetta - Promotor de Justiça.

Prof. Mário Gardelin - Notário.

Dr. Aldo Comerlato - Notário Adjunto.

Este processo foi concluído em 18 de outubro de 2023, na Capela das Irmãs em Fazenda Souza.

Foi entregue no Vaticano pela Ir. Enedina Smiderle, acompanhada da Madre Geral das Murialdinas, Ir. Orsola Bortolotto, Pe. Túlio Locatelli e Pe. Agostinho Montan, no dia 10 de novembro de 2003.

No dia 14 de dezembro de 2015, após a Comissão de Cardeais analisar o Livro da Vida e Virtudes, o Papa Francisco decretou a Venerabilidade do Pe. João Schiavo.

1997
1997

A trombose mesentérica intestinal de Juvelino Cara e sua cura inexplicável

Num dia de setembro de 1997, um casal, Juvelino e Lourdes Amélia Cara, se preparavam para ir à praia. Compras feitas, malas prontas, era hora de descansar para pegar a estrada na manhã seguinte. Ao acordar, Juvelino se sentiu mal e foi ao banheiro, onde vomitou grande quantidade de líquido. Assustada, a esposa ligou para o serviço de emergência que logo chegou à morada do casal, no Bairro Sagrada Família, em Caxias do Sul.

O médico socorrista falou para a esposa Dona Lourdes: “Parece que o seu marido foi envenenado”. Dada a urgência ele foi levado para o Hospital Saúde. Ao chegar, foi atendido pelo Dr. Ademir Cadore, médico da família, que disse: “O negócio está feio, preocupante. Foi encaminhado para uma cirurgia de emergência (laparotomia). O médico constatou que na realidade se tratava de uma trombose mesentérica venosa superior aguda, envolvendo todo o intestino delgado. Após, abrir o abdômen, fazer atenta observação, averiguação e avaliação, foi tomada a decisão de desistir da cirurgia, fechar o abdômen e encaminhar o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser acompanhado até à iminente morte.

Os familiares foram informados pelo médico, que Juvelino teria três horas de vida: “Não há o que fazer a não ser aguardar o óbito”. Diante desta desconcertante notícia, a esposa de Juvelino pegou o santinho com a oração de Pe. João Schiavo, e repetia: “Pe. João, tu deves sarar meu marido, tu deves ajudá-lo, tu deves reconduzi-lo para casa...”, enquanto apertava forte a imagem, a ponto de amassá-la.

Com o decorrer das horas, Juvelino teve inexplicável melhora e da UTI foi levado para o quarto. Sua melhora foi considerada, por todos, médicos, enfermeiras e familiares o milagre atribuído ao Pe. João Schiavo.

Uma vez na UTI, Juvelino começava a dar evidentes sinais de melhora, para surpresa de todos. Em sete dias teve alta hospitalar, sem apresentar problemas ou sequelas. Transcorridos 12 anos do acontecido, por ocasião do processo sobre o presumível milagre, as avaliações da equipe médica do Vaticano confirmaram o estado de saúde normal de Juvelino.

 

1967
1967

Falecimento e sepultamento

Padre João Schiavo, cuja saúde foi sempre muito frágil e debilitada, adoeceu gravemente no final de novembro de 1966.

Faleceu no dia 27 de janeiro de 1967, no Hospital Dr. Del Meses, com 63 anos de idade.

Foi velado na Capela do Abrigo de Menores São José de Caxias do Sul.

Prestaram suas homenagens os Bispos Dom Benedito Zorzi e Dom Cândido Bampi, sacerdotes e seminaristas, Irmãs religiosas e aspirantes, alunos, ex-alunos, parentes, autoridades, grande número de amigos de diversas comunidades do Rio Grande do Sul de outros Estados.

No dia 28 de janeiro, depois de uma noite de velório, celebrou-se Missa, na Catedral Diocesana. O cortejo rumou para Fazenda Souza e fez uma parada no Colégio Murialdo de Ana Rech, seguindo após para a Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde, Fazenda Souza, com celebração de outra Missa de exéquias. Em seguida, com grande acompanhamento, em procissão, foi levado no túmulo, construído junto ao jazigo das Irmãs Murialdinas, como determinou o Bispo Diocesano, Dom Benedito Zorzi.

Desta data em diante, o seu túmulo é local de peregrinações e visitas de fiéis e devotos para pedir e agradecer graças e favores.

 

1966
1966

Primeira Missa do Pe. Valdir Susin

Acompanhou com muita alegria a primeira missa solene do Pe. Valdir Susin, na Igreja Nossa Senhora de Caravaggio, de Ana Rech, no dia 17 de julho de 1966.

Esta cerimônia foi uma das últimas da qual o Pe. João Schiavo participou, antes de manifestar a doença hepática que ocasionou sua morte.

1961
1961

Casamento da sobrinha Anna Calabró

Numa cerimônia festiva e familiar, celebrou no dia 04 de janeiro, na Igreja Matriz de Ana Rech, juntamente com o Pe. Aleixo Susin o casamento da sobrinha Anna Calabró, filha de Felippo Calabró e Ida Schiavo Calabró, com Valter Antonio Susin.

1958
1958

Fundação do Colégio Santa Maria Goretti, em Fazenda Souza

Com a ajuda da Ir. Elisa Anna Rigon, Pe. João Schiavo continuou sua missão de educador e fundou o Colégio Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, em Fazenda Souza, onde atuou como diretor e professor. Mais tarde, no início do ano de 1999, houve a permuta: O nome “Santa Maria Goretti” foi para a Escola das Murialdinas do Bairro Madureira e do “Pe. João Schiavo” para o Colégio de Fazenda Souza, pois fazia mais sentido esse nome, na localidade onde ele está sepultado. A instituição de ensino de Fazenda Souza passou a ser denominada “Escola Estadual de Ensino Fundamental Pe. João Schiavo”.

1957
1957

 

Madre Elisa Anna Rigon  e sua missão na Congregação Murialdina

A nascente Congregação das Irmãs Murialdinas de São José, no Brasil, conduzida pelo Pe. João Schiavo, estava precisando de uma formadora para o grupo inicial. Ir. Elisa Anna Rigon, da Congregação de São José, da qual Pe. João era seu diretor espiritual, solicita que exerça a missão de trabalhar, provisoriamente, na coordenação e formação religiosa das Irmãs. A pedido do Bispo de Caxias do Sul, Dom Benedito Zorzi e com a permissão das autoridades religiosas de ambas as Congregações, chega em Fazenda Souza, Ir. Elisa, no dia 26 de janeiro de 1957. Depois de sete anos de provisoriedade, faz discernimento para retornar à sua Congregação, mas pede orientação a Dom Benedito, pois também se sentia atraída pelo carisma murialdino. No dia 6 de janeiro de 1964, na capela do Bispado de Caxias do Sul, estando presentes Dom Benedito Zorzi, o Pe. João Schiavo, a Madre Geral Maria Ellena e algumas Irmãs Murialdinas, ela faz sua profissão religiosa como Murialdina de São José e passa a integrar definitivamente a Congregação. Ir. Elisa continua por muitos anos como formadora, educadora e guia experiente, sobretudo depois da morte do Pe. João Schiavo, em 1967, com a responsabilidade de superiora da Delegação Murialdina do Brasil.

De 1975 a 1987 exerceu a função de Superiora geral, dando um grande incentivo espiritual e apostólico a toda a congregação, provocando o conhecimento e atuação do Carisma murialdino.

Com saúde sempre muito precária deu tudo o que podia dar e dedicou-se por inteiro na causa de beatificação do Pe. João Schiavo, como Vice postuladora, e mais ainda, depois da morte do Postulador, Pe. Honorino Dall”Alba. Todo o processo diocesano sobre vida, virtude e santidade do Pe. João Schiavo, passou por suas mãos, na digitação e organização de toda a documentação exigida, em português e italiano.

 

A Inauguração da residência das Irmãs e Colégio, em terreno próprio

Em 28 de agosto de 1957, foi inaugurado em Fazenda Souza, o primeiro prédio, Capela em alvenaria e o restante em madeira, no terreno de propriedade da Congregação das Irmãs. Uma parte, serviu de residência às Irmãs e Juvenistas e outra para salas de aula do Colégio. Pe. João pernoitava no Seminário e descia todas as manhãs para a meditação, celebração da Missa e para os trabalhos referentes aos compromissos com a Congregação das Irmãs. Mantinha-se ligado às atividades e iniciativas dos Josefinos de Murialdo, ocupando o cargo de Conselheiro Provincial até 1967.

 

 

 

1956
1956

Primeira Profissão Religiosa das Irmãs Murialdinas

Com a conclusão de Superior provincial, em 15 de janeiro de1956, passou a morar no Seminário de Fazenda Souza e a dedicar-se à orientação espiritual dos confrades e seminaristas da província e a dedicar-se quase exclusivamente a organização das Irmãs Murialdinas, tornando-se pai, administrador e formador.

Neste ano de 1956, na Capela do Seminário Josefino, Pe. João teve a alegria de presidir a Missa e a cerimônia da primeira profissão religiosa de  onze  (11) noviças. Neste dia, mais duas jovens entraram no noviciado.

Na foto as duas noviças estão, na segunda fila, a contar da esquerda para a direita.

Padre João Schiavo, encontra-se sentado na frente, no centro.

As Irmãs tiveram o costume de chamá-lo de "Pai Nosso" e assim o sentiram sempre, pois tinha um cuidado e um zelo paterno. Para ele, eram como suas filhas.

 

1955
1955

1.  Fundador  do Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá, SC

 O trabalho do Pe. João Schiavo sempre foi muito intenso. Neste ano em diante, com a presença Josefina em Araranguá, o Pe. João e os confrades abriram as portas para o Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Desde sua fundação, o Colégio dos Padres, hoje Colégio Murialdo, primou pela educação esportiva. Foi introduzida a ginástica olímpica, com aparelhos como paralelas, argola e cavalo. os alunos sempre realizavam apresentações para o público.

Neste ano de 1955, Pe. João Schiavo, vai completando seu terceiro triênio como provincial no Brasil. Seu sucessor foi Pe. José Lorencini.

2. Início das Irmãs Murialdinas, no Brasil.

No dia 2 de fevereiro de 1955, doze jovens iniciam o noviciado no Brasil. Com o término de seu mandato como provincial, Pe. João continua seu trabalho com a orientação espiritual e a formação religiosa do grupo, com meditações e conferências.

 

 

1954
1954

Importantes Obras em 1954:

a) Paróquia São José, no Partenon, em Porto Alegre.

 

1952
1952

Capítulo Geral

Em 27 de junho de 1952, Pe. João volta para a Itália com outros confrades para participar do XI Capítulo Geral realizado em Rivoli de 16 a 26 de julho.

Neste capítulo ele é renovado provincial pelo terceiro triênio.

Nesta ocasião, no dia 02 de agosto de 1952, Pe. João participou da Festa de Bodas de Prata da sua mana Dora Schiavo e Remiggio Dalla Vecchia, no Santuário de Vicenza.

 

1947
1947

Noviciado em Conceição da Linha Feijó 

e a Obra Social do Abrigo de Menores São José, em Caxias do Sul

Em 21 de fevereiro de 1947 inicia a obra destinada ao Noviciado em Conceição da Linha Feijó.

Em 23 de abril do mesmo ano após receber o prédio do Tiro de Guerra em doação, tem início em Caxias do Sul o “Abrigo de Menores São José”, para atender os meninos de rua. Pe. João é Diretor da Obra e Provincial da Província Brasileira.

1946
1946

Província Brasileira e Primeiro Provincial

Em 26 de julho de 1946 é criada a Província Brasileira e Pe. João Schiavo é nomeado primeiro Provincial. Exerce com esmero e dedicação seu primeiro triênio.

Com todas as responsabilidades que o cargo de provincial exigia, ele ainda dedicava seu tempo para participar de eventos sociais, religiosos, pastorais  e comunitários.

Nesta foto, vemos o Pe. João Schiavo, dando a bênção à Casa do Peregrino (Salão Paroquial da Igreja Matriz de Ana Rech.  

Ao lado esquerdo o Prefeito Municipal Euclides Triches, à direita Pe. Albino Dalzotto e Pe. Dario Priante).

1942
1942

Fundação Associação Mães Apostólicas e Escola Normal Rural Murialdo

No mês de março de 1942, Pe. João inicia, no Brasil, a Associação das Mães Apostólicas (AMA), com o principal objetivo de rezarem pelas vocações religiosas e sacerdotais e perseverança do Josefinos.

Após longas tramitações, em 12 de março de 1942, foi criada a Escola Normal Rural Murialdo, com a assinatura de convênio entre o estado do Rio Grande do Sul e a Congregação representada no ato pelo Pe. João Schiavo, na formação de professores rurais para o Estado do Rio Grande do Sul.

Os professores formados pela Escola Normal eram destinados pela Secretaria de Educação do Estado, para as Escola Rurais no interior do Rio Grande do Sul. Pelas informações vindas dos diversos municípios onde se localizavam estas escolas, os professores eram muito elogiados pelo seu trabalho e dedicação junto às comunidades.

 

1941
1941

Seminário Josefino em Fazenda Souza

No ano de 1941, no dia 19 de março, dia dedicado a São José, teve a felicidade da inauguração do Seminário de Fazenda Souza, com a presença do Bispo Diocesano de Caxias do Sul, Dom José Baréa.

 Pe. João é Diretor de Ana Rech e Fazenda Souza e Mestre dos Noviços.

1937
1937

Retorno de Pe. João para Ana Rech

Na localidade de Galópolis, onde atuava na Escola e na paróquia, no dia 30 de janeiro de 1937, Pe. João Schiavo faz uma digna recepção ao visitador Superior Geral, Pe. Luigi Casaril que se encantou com aquele povo bom.

Havia na localidade o Lanifício São Pedro, com muitos funcionários. Pe. João não deixava de chamar atenção aos donos do Lanifício pela forma como tratavam os funcionários e se pronunciava para garantir o direito dos trabalhadores.
O Sr. João Spinato, gerente do Lanifício São Pedro, disse no dia 30 de janeiro, ao Pe. Casaril que “autorizava a dispensa dos Josefinos no serviço do Colégio pelo único motivo de economia”. Os Josefinos foram transferidos de Galópolis. Foi entendido o recado e foi decretada tacitamente a sentença: “persona não grata’”.
Pe. João Schiavo sai de Galópolis, com muita tristeza. Nesta mesma noite começa o retiro anual em Ana Rech, pregado pelo Superior Geral. Retoma novamente o trabalho com o noviciado e a direção do Colégio Murialdo em Ana Rech. Em abril é nomeado Vice Provincial dos Josefinos do Brasil em lugar do Pe. Agostinho Gastaldo.

Sempre manteve muitas amizades com autoridades e lideranças em Ana Rech e Caxias do Sul. Em Ana Rech seus primeiros amigos: Sub Prefeito Balduino Schumacher, Orestes Loss, José Basso, ...... Em Caxias do Sul: Dante Marcucci, Dr. Del Mese, Dr. Virvi Ramos...

1935
1935

Pároco e Diretor em Galópolis

 Em 19 de março de 1935, Pe. João foi transferido de Ana Rech para a obra de Galópolis, assumindo como pároco e diretor da Escola. Naquele ano, instituiu a Cruzada Eucarística e mais de 200 crianças e adolescentes recebem a primeira comunhão.

 

1934
1934

JOSEFINOS E PE. JOÃO SCHIAVO EM GALÓPOLIS RS)

Período de 01/03/1934 até 31/01/1937

           

            No empenho de se expandir na região de cima da Serra, primeiramente no Município de Caxias do Sul, o Pe. Agostinho Gastaldo aceitou a proposta de assumir uma escola masculina em Galópolis, especialmente para os filhos dos Operários do Lanifício São Pedro.

            O início das atividades escolares em Galópolis foi no dia 04/03/1934 com os seguintes confrades: Pe. Girolamo Pianezzola e Ir. Ermenegildo Guerrini, que logo em seguida foi substituído pelo Ir. Giuseppe Gasparini, pioneiro de Ana Rech.

            Eis o testemunho do Ir. Ricieri Argenta: “Os Josefinos foram para Galópolis a convite do Sr. João Laner Spinato, gerente do Lanifício São Pedro daquela vila. Este ofereceu-nos a Escola “Ismael Chaves”. Funcionava num prédio que fora construído para ser hospital. Os alunos eram todos externos. As aulas funcionavam de manhã das 8h às 11h45; de tarde das 13h30 às 17h30 e à noite das 20h às 23h30. Trabalhava-se muito”.

            Além do Colégio, os Josefinos receberam a Capelania de Galópolis. Narrou ainda o Ir. Ricieri: “Encerrado o Noviciado em Ana Rech no dia 19/03/1935, o Pe. João Schiavo foi transferido para Galópolis como diretor da Obra e nomeado em seguida pároco de Galópolis. A obra progredia. Mas os Josefinos não eram donos da Escola e o Pe. João incomodava os donos do Lanifício São Pedro, pois nos sermões falava dos deveres dos patrões e dos operários e denunciava as injustiças que havia. O Sr. João Spinato não tolerava essa linguagem. Com isso, fomos nos tornando pessoas não gratas para o dono do Lanifício e Colégio”.

            A Paróquia era conduzida eximiamente pelo Pe. João Schiavo, animando-a espiritualmente de forma exemplar. Basta ler o livro de “Tombo” da Paróquia para dar-se conta disso! O povo muito unido e fervoroso já estava programando a construção de uma nova Igreja Matriz.

            Naquele ano, aos 12 de março, chegaram da Itália três novos missionários josefinos: Pe. Antonino Fantini, Ir. Eliseo Boschetti e Fr. Antônio Rech.

            Aos 02/10/1935 mais uma magnífica notícia encheu de alegria a vasta região do alto da Serra: a nomeação de Dom José Barea como primeiro Bispo da Diocese de Caxias do Sul, criada pelo Papa Pio XI com a Bula “Quae spirituali Christifidelium”, aos 01/11/1934. Foi ordenado bispo, em Porto Alegre, aos 19/01/1936, por Dom João Becker, consagrante principal. Fizeram-se presentes, representando os Josefinos de Murialdo, o Pe. Agostinho Gastaldo e o Pe. Girolamo Rossi. Dom José Baréa tomou solene posse, em Caxias do Sul, em 11/2/1936.

            Aos 11/08/1936 embarcaram em Genova rumo a Guayaquil (Equador), o Superior Geral Pe. Luigi Casaril acompanhado pelo Conselheiro Geral, Pe. Carlo Maculan, para a primeira visita canônica às Obras Josefinas da América do Sul. Do Equador seguiram para uma visita aos Josefinos em Buenos Aires.

            Depois desse início oficial da Congregação dos Josefinos de Murialdo na Argentina, aos 02/01/1937, o Supervisor Geral Pe. Luigi Casaril e o Pe. Carlo Maculan chegaram a Caxias do Sul. Aos 10 de janeiro foram a Galópolis. Visitaram a Escola “Ismael Chaves” e demais lugares da atividade josefina. Foi rezada missa campal e ao meio-dia foi servido um “banquete”.  À tarde, na hora da despedida, o Sr. João Spinato, gerente da Fábrica São Pedro (Chaves Barcelos), disse ao Pe. Luigi Casaril que estava autorizado a dispensar, daquele dia em diante, os Josefinos do serviço do Colégio pelo ‘único motivo de economia’. O Pe. Geral respondeu: “Se esta é vossa decisão, eu providenciarei a retirada dos Josefinos”. Em carta de 17/01/1937, o Sr. João Spinato confirmava ao Pe. Geral a dispensa da ação escolar dos Josefinos, deixando tudo (meninas e meninos) para as Irmãs.

            O Superior Geral, Pe. Luigi Casaril, em carta de 23/01/1937 desde Rio Grande, um dia antes de partir de volta à Itália, confirmou a retirada dos Josefinos para o dia 31 de janeiro, dia em que o Pe. João Schiavo se despediu dos contristados fiéis, pela tão grande perda dos amados Josefinos de Murialdo, já com vocacionados locais garantidos.

            Pe. João Schiavo voltou a Ana Rech aos 31/01/1937.

1933
1933

Visita do Arcebispo Dom João Becker em Ana Rech

Em maio de 1933, Pe. João e a Comunidade de Ana Rech recebem o Arcebispo de Porto Alegre, Dom João Becker, por ocasião de sua primeira visita pastoral. Pe. João recebe a obediência para trabalhar em Porto Alegre como Capelão do Pão dos Pobres. Iria aperfeiçoar-se um pouco mais no português.
No final deste ano recebe o comunicado para trabalhar em Galópolis.

1932
1932

Os Josefinos em Conceição no Rio Grande do Sul

 1. Noviciado – 21/02/1947 a 03/02/1967

 2. Paróquia – 08/10/1932 a dezembro de 1982

A assistência à Comunidade de Conceição começou em outubro de 1932 com o Pe. Girolamo Pianezzola, residente em Ana Rech, a pedido de Dom João Becker, Arcebispo de Porto Alegre, a quem pertencia a Caxias do Sul.  Digno de nota é o acontecido aos 8 de dezembro de 1934 quando o caminhão que conduzia alguns paroquianos para assistir ao encerramento do ano letivo, em Ana Rech, capotou ferindo várias pessoas, inclusive o Pe. Girolamo Pianezzola.

            Já em janeiro de 1933, o povo de Conceição ofereceu ao Pe. Jerônimo Rossi (morando na sacristia) escola e obra juvenil naquele povoado.

            Em 1940, o Pe. Ottavio Colle, Provincial da América Latina, esteve no Brasil de 25 de janeiro aos primeiros dias de maio. Pregou um retiro de 10 dias às diversas categorias de paroquianos em Conceição. Já apareciam vocações Josefinas (os Bonetto, Betiato, ...).

            Aos 14 de julho de 1940, o Pe. João, escrevendo ao Pe. Geral, comunicava que havia recebido oferta de casa em Conceição, onde pensava construir futuramente o Noviciado. A ideia não se concretizou logo, por não vir pessoal da Itália para isso.  Nesse mesmo período, o Pe. João estava escolhendo um lugar para o seminário menor, já que o número de seminaristas, em Ana Rech, estava crescendo e viviam junto com os alunos internos.

            Com a abertura do Seminário Josefino de Fazenda Souza, em 19 de março de 1941, não foi possível abrir novas obras (apesar das várias ofertas) pelo fato que da Itália, por causa da guerra, não podia vir mais ninguém e porque o Provincial da América Latina, Pe. Colle, começava a transferir vários Confrades do Brasil para a Argentina, deixando sempre Ana Rech e Fazenda Souza, no aperto de pessoal. A situação se desbloqueou com a criação da Província Brasileira (1946).

            Em Conceição, no dia 8 de dezembro de 1946, Dom José Baréa benzia a primeira pedra da futura casa do Noviciado com a presença do Provincial Pe. João Schiavo, do Prefeito de Caxias do Sul Dr. Dante Marcucci, confrades, fabriqueiros, paraninfos e todo povo.

             No dia 6 de fevereiro de 1947, chegaram a Ana Rech, da Itália via Buenos Aires, nove dos 51 novos missionários destinados à América do Sul (Argentina, Chile, Equador, Brasil). Na festa de boas-vindas em Ana Rech, no domingo, dia 9 de fevereiro, estavam presentes representantes de Conceição.

            Na manhã de 21 de fevereiro, de Fazenda Souza, partiram os sete postulantes rumo a Conceição onde chegaram às 14h.  Moraram numa casa alugada (dos Santini) até a nova casa ficar pronta. No começo de março a casa nova ainda estava pela metade por causa das chuvas e a falta de cimento. Naquele mesmo dia começaram os Exercícios Espirituais para o início do Noviciado dos sete Postulantes (João Biondo, Evaristo Job, Almérico Lenzi, Olmiro Bisol, Ancângelo Rasadori, Osvaldo Nunes e Antônio Lorandi) e a Primeira Profissão dos cinco Noviços concluintes (Altair Rech, Orestes Stragliotto, Rafael De Lorenzi, Remigio Boff, Virgílio Pietrobelli), pregados pelo Pe. Mariano Bonato, recém-chegado da Itália.

            No dia 2 de março de 1947, na matriz de Conceição (onde era pároco o Pe. Eugênio Scattolin), foi rezada a primeira missa do Pe. João Schiavo, como Provincial, na qual houve a entrada no noviciado dos sete Postulantes, a primeira Profissão dos Noviços concluintes e a Profissão Perpétua dos fratres Arno Tissot, Luiz Bonetto, Claudino Rolio e José Lorencini. Ao meio-dia participaram do almoço festivo de boas-vindas no salão paroquial. (Cfr. Carta Pe. João ao Superior Geral de 06/03/1947).

            O mestre oficial era o Provincial Pe. João e o vice-mestre o neo-sacerdote Pe. Antônio Tomiello e o Pe. Mariano Bonato, o confessor externo.

            Em carta de 29 de setembro de 1947, o Pe. João Schiavo escreveu ao Superior Geral: “Ontem, Sua Exa. Revma. Dom José Baréa, assistiu à Missa solene que eu cantei em Conceição e benzeu solenemente a nova Casa do Noviciado da nossa Província. É a mais linda casa que temos, também a menor, 20m x 12,5m, com dois andares e meio. Tudo foi construído sob chuva torrencial. Mandaremos fotos apenas prontas.  Vieram amigos de todas as partes e confrades das outras nossas casas”.

            Houve ainda Noviços:  em 1949, sendo Mestre o Pe. João (9); em 1951, sendo Mestre o Pe. Nebrídio Bolcatto (9); em 1954, sendo Mestre o Pe. Félix Bridi (10).  Sendo Mestre o Pe. Aleixo Susin, em 1955 (7); em 1956 (6); em 1957 (8); em 1960 (13); em 1961 (8); em 1962 (6); em 1963 (9); em 1964 (14); 1965 (9). Em 1966, sendo Mestre o Pe. João Biondo (8).

            Para entender a situação, é importante o testemunho do ex-mestre de Noviços Pe. Aleixo Susin de nove turmas: “Na época não havia formação [preparação] específica para este delicado cargo e de tanta responsabilidade. Tive que me virar como pude. Também não havia Documentos da Igreja e da Congregação, como temos hoje em abundância, e nem havia toda essa transformação após o Concílio Vaticano II.  Tínhamos apenas à disposição as Constituições, o Diretório, a regra do Noviciado, o famoso “Rodriguez” e alguns poucos livros de espiritualidade. Eu, cheio de boa vontade, dediquei-me corpo e alma nessa missão, na modesta casa de Conceição. Naquela época o Noviciado era ano de provação. Daí as famosas “provações” que o Mestre devia infligir aos seus Noviços, para testar a vocação. Posso ter falhado em certos pontos, mas uma coisa é certa: eu amei profundamente cada um dos meus discípulos, e continuo amando-os da mesma maneira, tanto os que perseveraram como aqueles que optaram por outra vocação. De todos eles, guardo as mais lindas e gratas recordações”. (Cfr. Josefinos de Murialdo no Brasil, do Pe. Cornélio Dall’Alba, 1999, pág. 126).

            Desde 1947 a comunidade e Paróquia de Conceição teve muito apreço e carinho para os Confrades, Noviços e Seminaristas que passaram por Conceição. Quanta generosidade em frutas, produtos agrícolas e que bela acolhida em suas casas! Os Noviços desde o começo foram grandes trabalhadores e participantes no cuidado da casa, na manutenção e melhoria do ambiente e na alimentação (comida, horta, roças, vacas, galinhas e porcos, ajuda na vindima dos agricultores, etc.). Era muito grande a participação e animação dos Noviços na liturgia e vida paroquial.

            Em 1966, foi o último ano do Noviciado em Conceição, com Mestre Pe. João Biondo e oito Noviços.

Desde 1967, quando houve mudança do currículo de estudos na Congregação, não houve mais turmas de Noviciado em Conceição e só retomaram em 1973, na nova sede, Porto Alegre, sendo Mestre o Pe. Geraldo Boniatti (seis noviços).

            A casa de Conceição, com o término do Noviciado (03/02/1967), continuou com a comunidade atendendo a Paróquia, acolhendo seminaristas menores da Província até 1970, quando foi fechada a comunidade religiosa. A Paróquia continuou a ser atendida pelos Josefinos até dezembro de 1982. Em 1967 e 1968, o Pároco foi Pe. Albino Dalzotto e, em 1969, o Pe. Severino Caldonazzo.  

            Em 1970, foi fechada a comunidade de Conceição. O Pároco-ecônomo, Pe. Luiz Bonetto, foi residir no Centro Técnico Social, em Caxias do Sul, permanecendo neste cargo até 1982. A partir de 1973 atendia também o Desvio Rizzo. De 1974 a 1982 assumiu como Pároco-Ecônomo também o Pe. Claudio Rólio.

            “Em 23 de abril de 1983 - Deixamos a Paróquia de Conceição, que passará a ser atendida pelos Franciscanos Conventuais do Desvio Rizzo. Pe. Luiz Bonetto estava doente. Também o Pe. Rolio, deixou  de atender as capelas”. (Cfr. Cronistória Província Brasileira do Pe. Severino Caldonazzo, ano 1983).

A Casa do Noviciado foi demolida pelo ano de 1990.

1931
1931

Pe. João Schiavo embarca para o Brasil

Padre João Schiavo embarcou para o Brasil, com o transatlântico “Caio Duilio”, aos 14 de agosto de 1931, chegando em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, em 05 de setembro deste ano.

Mas a Providência o conduziu para uma missão definitiva. No dia 25 de novembro de 1931, Pe. João é transferido para o Colégio Murialdo em Ana Rech, a fim de iniciar o trabalho vocacional, motivo de sua vinda ao Brasil. Aqui encontrou-se com seu amado mano Ir. Gildo Schiavo e mais os confrades Pe. Agostinho Gastado, Pe. Jerônimo Rossi e Irmão Giuseppe Gasparini que iniciaram as atividades do Colégio Murialdo em Ana Rech em março de 1929. E a Sé Apostólica concedeu licença para erigir o Noviciado Josefino no Brasil.

1929
1929

Vinda dos Josefinos para o Brasil = Ana Rech

Os Padres Josefinos de Murialdo Agostinho Gastaldo, Jerônimo Rossi e Irmão Hermenegildo (Gildo) Schiavo, Irmão Giuseppe Gasparini são enviados ao Brasil e iniciam as atividades no Colégio Murialdo de Ana Rech.

1927
1927

Ordenação Sacerdotal

No dia 10 de julho de 1927, com 24 anos foi ordenado sacerdote na Catedral de Vicenza, pelo Bispo Ordenante, Dom Fernando Rodolphi.

No dia 24 de julho celebra sua primeira missa na Igreja Matriz de Santo Urbano, sua terra natal.

Exerceu sua missão sacerdotal do primeiro ano ao último dia de sua vida, com o mesmo ardor, alegria, zelo e dignidade. Sempre foi imensa sua devoção a Nossa Senhora. Sua vocação, desde jovem,  na Itália, nasceu aos pés da imagem  de Maria. Em todas as obras fundadas pelo Pe. João, encontramos referências muito significativas a Nossa Senhora. 

Seu grande desejo de ser missionário concretizou-se com a decisão de seus superiores para desenvolver sua missão no Brasil.

1924
1924

Pe. João solicita aos superiores para ser missionário!

A alma missionária do Clérigo João robustecia-se mais e mais e crescia a cada partida de novos missionários.

Em fins do ano escolar de 1924, humilde e confiante expressou por carta, ao Superior Geral, Pe. Gerônimo Apolloni, seu desejo de ir para as missões.

1917
1917

Vocação sacerdotal e missionária

João, juntamente com seus pais, participava ativamente com fervor da Santa Missa. Nutria uma profunda devoção à Virgem Maria e foi em oração, diante de sua imagem que sentiu chamada à vida sacerdotal.

No início do ano de 1917, solicitou por escrito ao Pe. Eugenio Reffo, cofundador dos Josefinos, para ser admitido na Congregação. Fez seu Postulado de março a agosto de 1918. Iniciou o Noviciado em Volvera aos 4 de setembro de 1918 até 27 de agosto de 1919, quando fez a primeira profissão religiosa e começa o curso de Filosofia em Frascatti.

No período de 1922 a 1927 continuou seus estudos da Filosofia e Teologia. Neste tempo exerceu várias atividades, como assistência aos jovens no Centro Juvenil, docente e trabalhos apostólicos.

1903
1903

Sua família, nascimento e infância

O menino João Schiavo nasceu no dia 8 de julho de 1903. Filho de João e Rosa Fitorelli Schiavo.

Foi batizado na Igreja de Santo Urbano no mesmo dia do nascimento.

Sua infância foi em Santo Urbano.

João aos quatro anos de idade, sofreu paralisia e meningite, levando-o à beira da morte. Sua cura foi pronta e milagrosa.  Percorria diariamente 7 quilômetros para chegar à Escola.

Compreendeu, desde pequeno que numa família  pobre e numerosa, não poderia ficar ocioso, por isso se levantava cedo para ajudar nos trabalhos e acompanhar o padre na missa, como coroinha. Ela ganhava umas moedinhas que serviam para ajudar nas despesas da casa.

Fez sua primeira comunhão em Santo Urbano aos 11 de janeiro de 1911 e a crisma em 1º de novembro do mesmo ano, 1911.

De 1909 até dezembro de 1911 fez o curso elementar em Santo Urbano.

Em 1912, continuou os estudos na Escola Apostólica de Montecchio Maggiori (Vicenza).

Logo Associacao
Logo Fdm
Logo Iml
Logo Ismur
Logo Maes Apostolicas
Logo Murialdinas